janeiro 24, 2013

da mais remota


Achei conveniente começar um blog de memórias com a mais remota de todas.

Eu devia ter uns 3 anos. Gostava de deitar ao sol, a luz penetrando em meus olhos fechados, formando imagens abstratas e coloridas, sem que eu precisasse sequer imaginar algo. Minha mãe, ao lado, lavava roupa. Fitas amarelas que eu costumava usar no cabelo, estavam no varal, ao sabor do vento. Dançavam uma música que tocava no rádio, sempre presente:

One day in your life, you'll remember a place, someone touching your face...

Sempre bom lembrar uma época em que eu não era obrigada a me comportar como uma vampira...

1 comentários:

Deborah disse...

As memórias mais antigas são as mais persistentes.

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